( A matéria a seguir foi retirada da Apostila de Língua Portuguesa (IBEP) Autores: Antônio de Siqueira e Silva e Rafael Bertolin. Copiem e estudem, ok? Bom trabalho!!!
Sinais de Pontuação
Na linguagem
escrita utilizamos sinais para marcas as pausas, o ritmo, as divisões das
ideias, o relacionamento das palavras e os grupos de palavras entre si, como
também os sinais que indicam a entonação de voz e a melodia do texto.
PONTO FINAL
O ponto
final é empregado para encerrar o período e nas abreviaturas:
a) Saiu logo após a reunião.
b) B) V. Exa. (Vossa Excelência), apto.
(apartamento), av. (avenida).
PONTO-E-VÍRGULA
1) È usado para separar orações de um
período longo, em que já existam vírgulas:
Os organizadores do evento, munidos da identificação, entrarão pelo
portão A; os menores, acompanhados dos pais, entrarão pelo portão B; o público,
pelo C e as autoridades, por qualquer deles.
2) Para separar os diversos itens de
enunciados, leis, decretos, considerandos, regulamentos:
Por este regulamento, é dever da Diretoria:
a) Zelar pelo nome da Entidade;
b) Promover, com campanhas e festas, a
ampliação do quadro de sócios;
c) Convocar mensalmente os dirigentes de
cada setor para reuniões.
DOIS –PONTOS
São usados
nas enumerações, nas exemplificações, antes de citação da fala ou declaração de
outra pessoa, antes das orações apositivas:
a) São sentimentos essenciais na vida:
amor, respeito, espírito de Luta e Solidariedade.
b) Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos
e dominai a terra”.
c) O presidente insistiu nisto: que
todos colaborassem.
VÍRGULA
A vírgula
tem dois empregos:
1) Para separar elementos de uma
enumeração:
Arrombaram a porta e sumiram com a televisão, a geladeira, o fogão, um
rádio, roupas e uma arma.
2) Para separar vocativos e apostos:
Venha aqui, menino! Rapazes, mãos à obra!
Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, já foi nossa capital.
3) Para separar orações intercaladas:
A felicidade, dizia um amigo meu, é uma conquista de cada um.
4) Para separar adjuntos adverbiais em
geral:
Estejam amanhã, às doze horas em ponto, no meu escritório.
O avião, naquela mesma tarde, rumou para a Itália.
5) Para indicar elipse do verbo, isto é,
supressão de um verbo subentendido:
Você gosta de cinema; eu, de teatro.
Ele comprou uma moto; ela, uma bicicleta.
6) Para separar expressões explicativas:
Deus, isto é, o espírito soberano, habita dentro de nós.
Saiu à tarde, aliás, à noitinha.
7) Nas datas, separando o nome do lugar:
Fortaleza, 18 de abril de 1990.
PONTO DE INTERROGAÇÃO
È empregado para indicar pergunta direta. Pode vir associado
ao ponto de exclamação, para indicar pergunta e admiração:
─ Quem mora aqui?
─ Quanto devo pagar?
─ O quê? Quinhentos reais?!
PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Indica surpresa, susto, admiração, dó, ordem. Pode vir junto
com interjeições, vocativos:
─ Que beleza de criança!
─ Silêncio! Psiu!
─ Meninos! Venham todos aqui!
RETICÊNCIAS
Indica interrupção do pensamento, hesitação, dúvida ou corte
de alguma frase ou trecho de um texto que citamos:
Que dia é hoje? Deixe-me ver... é dia...sim, é dia dez.
Entre outras coisas, diz o candidato no artigo de jornal:
“...terras aos homens do campo, mais moradia...segurança...”
PARÊNTESES
São usados para intercalar no texto palavras e expressões de
explicação ou comentário e nas indicações bibliográficas:
Já leu muitos livros (mais de dez) sobre esse assunto.
TRAVESSÃO
É um traço mais longo que o hífen e serve para indicar
mudança de interlocutor nos diálogos, para isolar palavras ou frases e para
destacar uma parte de um enunciado:
─ O que aconteceu? ─ perguntou a mãe.
─ Uma tremenda de uma batida de carro
na esquina ─ disse o filho.
Devemos confiar naquele que conhece os segredos do mundo –
Deus.
OBSERVAÇÃO:
O travessão pode, às vezes, substituir a vírgula ou os
parênteses:
Muitos livros da biblioteca – inclusive, uma enciclopédia –
não foram devolvidos.
ASPAS
1) Servem para destacar palavras ou
expressões, palavras estrangeiras ou gíria, artigos de jornais ou revistas,
títulos de poemas:
Você já leu o
poema “Vozes d’África”, de Castro Alves?
2) Antes e depois de citação de frases
de outros:
3)
O
bom livro, já dizia o Padre Vieira, “é um mudo que fala, um cego que guia”.