O QUE É UM ARTIGO DE OPINIÃO?
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terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
GÊNERO TEXTUAL RESENHA:
·
O gênero resenha costuma ser publicado em
jornais e revistas e tem como função social informar as pessoas sobre filmes,
peças de teatro etc. que estão em cartaz, compondo ou conduzindo a informação
de opiniões prévias do leitor.
·
O gênero resenha tem um caráter
expositivo-argumentativo porque pode contemplar mais de uma tipologia: mistura
de informação e opinião.
·
O gênero
resenha tem um caráter analítico porque expressa a opinião de seu autor sobre o
objeto que está sendo analisado.
·
As resenhas são textos baseados necessariamente
em outras obras.
·
As resenhas misturam informação e opinião sobre
determinada obra.
·
O autor da resenha sempre destaca em seu texto
aspectos da obra que considera mais importante para dar sustentação à sua
análise.
·
Há resenhas relativas a uma mesma obra, mas
escritas por autores diferentes, que apresentam opiniões complementares
diversas e/ou divergentes. Isso é bom, porque permite aos leitores ampliar seu
alcance sobre o tema e analisar essas opiniões, posicionando-se em relação ao
que dizem da obra.
Resenha crítica – exemplo:
O filme “À procura da felicidade” conta
a história de Chris Gardner (Will Smith), casado com Linda (Thandie Newton),
com quem tem um filho, Christopher (Jaden Smith). É simplesmente bela e
emocionante a história de um pai que luta com muita garra para dar uma vida
digna para o pequeno Christopher. Mesmo em meio às adversidades da vida, Chris
não esmorece e passa por inúmeras privações financeiras, chegando a ficar sem
abrigo, dormindo no banheiro de uma estação. Sua mulher não aguenta tal
humilhação e o abandona, e Chris passa a criar o seu filho sozinho. A tarefa é
árdua, mas ele permanece o tempo todo sendo um pai responsável e carinhoso, ao
mesmo tempo em que o laço de amor que une pai e filho fica cada vez mais forte.
O filme faz menção a um homem
perseverante, destemido e que sonha em ser feliz, ter uma vida plena com
esforço próprio. Convém ressaltar que, em uma cena do filme, quando Gardner
jogava basquete com seu filho, é notória a grande lição de vida: o pai fala para
o filho desistir do sonho de ser campeão um dia, e percebendo a tristeza
estampada no rosto do garoto, Chris lhe repreende logo em seguida, revelando
que ele não deve deixar ninguém – inclusive o pai – dizer para ele desistir. O
mundo está cheio de pessoas invejosas que querem atrapalhar a vida alheia. O
pai pede para que o filho proteja seus sonhos sempre!
Parece claro afirmar que o modo como
Chris Gardner se porta, denota uma dualidade de quem outrora se encontrava nos
escombros e logo após consegue uma ascensão social imensurável, na qual o mesmo
torna-se um multimilionário. Visto que a suprema sabedoria de Gardner, o seu
olhar no futuro, faz dele um vencedor, pelo simples fato de observar a tão bem
sucedida vida de um individuo saindo de uma Ferrari em frente a um prédio.
Chris lhe perguntou como ele conseguiu tudo aquilo, e a resposta mudou a sua
vida totalmente: o homem disse que era corretor de ações e só era preciso ser
bom com números e pessoas. Gardner, diante disso, corre atrás de seu sonho para
conseguir. Ele olha o sucesso alheio não com inveja, e sim com admiração de
querer ser alguém melhor, e consegue com muito êxito.
Em suma, deixo consignado que o fator
que torna Chris brilhante não é meramente a conta bancária que ele conseguiu,
mas a sua personalidade de um homem ímpar, sem igual, que soube vencer as mais
altas ondas que vieram em sua vida, e algo que parecia impossível, se fez
possível pela sua fé inabalável. O filme nos passa a seguinte lição: nunca
desista quando encontrares problemas no caminho, pois são eles que nos tornam
mais fortes e experientes. Sonhe! Lute! Acredite! Logo evoluirás. Ser um
vencedor só depende de você!
domingo, 17 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Minha Alma ( A Paz Que Eu Não Quero) O Rappa
E apontada para a cara
Do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz é medo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar
Para tentar ser feliz (x4)
As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo, domingo
Procurando novas drogas
De aluguel nesse vídeo
Coagido é pela paz
Que eu não quero
Seguir admitindo
É pela paz que eu não quero, seguir
É pela paz que eu não quero, seguir
É pela paz que eu não quero, seguir
Admitindo solo
segunda-feira, 11 de março de 2013
Crônica
Alô galera da 8ª Série E, leiam e reflitam sobre crônica:
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!
Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.
Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!
Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
sábado, 9 de março de 2013
Níveis de Linguagem
NÍVEIS DE LINGUAGEM
A língua é um código de que se serve o homem para elaborar mensagens, para se comunicar.
Existem basicamente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas funcionais:
1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base a norma culta, forma lingüística utilizada pelo segmento mais culto e influente de uma sociedade. Constitui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comunicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colaborando na educação, e não justamente o contrário;
2) a língua funcional de modalidade popular; língua popular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.
Norma culta:
A norma culta, forma lingüística que todo povo civilizado possui, é a que assegura a unidade da língua nacional. E justamente em nome dessa unidade, tão importante do ponto de vista político-cultural, que é ensinada nas escolas e difundida nas gramáticas.
Sendo mais espontânea e criativa, a língua popular se afigura mais expressiva e dinâmica. Temos, assim, à guisa de exemplificação:
Estou preocupado. (norma culta)
Tô preocupado. (língua popular)
Tô grilado. (gíria, limite da língua popular)
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge conhecer a língua popular, captando-lhe a espontaneidade, expressividade e enorme criatividade, para viver; urge conhecer a língua culta para conviver.
Podemos, agora, definir gramática: é o estudo das normas da língua culta.
O conceito de erro em língua:
Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos casos de ortografia. O que normalmente se comete são transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num momento íntimo do discurso, diz: "Ninguém deixou ele falar", não comete propriamente erro; na verdade, transgride a norma culta.
Um repórter, ao cometer uma transgressão em sua fala, transgride tanto quanto um indivíduo que comparece a um banquete trajando xortes ou quanto um banhista, numa praia, vestido de fraque e cartola.
Releva considerar, assim, o momento do discurso, que pode ser íntimo, neutro ou solene.
O momento íntimo é o das liberdades da fala. No recesso do lar, na fala entre amigos, parentes, namorados, etc., portanto, são consideradas perfeitamente normais construções do tipo:
Eu não vi ela hoje.
Ninguém deixou ele falar.
Deixe eu ver isso!
Eu te amo, sim, mas não abuse!
Não assisti o filme nem vou assisti-lo.
Sou teu pai, por isso vou perdoá-lo.
Nesse momento, a informalidade prevalece sobre a norma culta, deixando mais livres os interlocutores.
O momento neutro é o do uso da língua-padrão, que é a língua da Nação. Como forma de respeito, tomam-se por base aqui as normas estabelecidas na gramática, ou seja, a norma culta. Assim, aquelas mesmas construções se alteram:
Eu não a vi hoje.
Ninguém o deixou falar.
Deixe-me ver isso!
Eu te amo, sim, mas não abuses!
Não assisti ao filme nem vou assistir a ele.
Sou seu pai, por isso vou perdoar-lhe.
Considera-se momento neutro o utilizado nos veículos de comunicação de massa (rádio, televisão, jornal, revista, etc.). Daí o fato de não se admitirem deslizes ou transgressões da norma culta na pena ou na boca de jornalistas, quando no exercício do trabalho, que deve refletir serviço à causa do ensino, e não o contrário.
O momento solene, acessível a poucos, é o da arte poética, caracterizado por construções de rara beleza.
Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume. Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete, passando, assim, a constituir fato lingüístico registro de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda que não tenha amparo gramatical.
Exemplos:
Olha eu aqui! (Substituiu: Olha-me aqui!)
Vamos nos reunir. (Substituiu: Vamo-nos reunir.)
Não vamos nos dispersar. (Substituiu: Não nos vamos dispersar e Não vamos dispersar-nos.)
Tenho que sair daqui depressinha. (Substituiu: Tenho de sair daqui bem depressa.)
O soldado está a postos. (Substituiu: O soldado está no seu posto.)
Têxtil, que significa rigorosamente que se pode tecer, em virtude do seu significado, não poderia ser adjetivo associado a indústria, já que não existe indústria que se pode tecer. Hoje, porém, temos não só como também o operário têxtil, em vez da indústria de fibra têxtil e do operário da indústria de fibra têxtil.
As formas impeço, despeço e desimpeço, dos verbos impedir, despedir e desimpedir, respectivamente, são exemplos também de transgressões ou "erros" que se tornaram fatos lingüísticos, já que só correm hoje porque a maioria viu tais verbos como derivados de pedir, que tem, início, na sua conjugação, com peço. Tanto bastou para se arcaizarem as formas então legítimas impido, despido e desimpido, que hoje nenhuma pessoa bem-escolarizada tem coragem de usar.
Em vista do exposto, será útil eliminar do vocabulário escolar palavras como corrigir e correto, quando nos referimos a frases. "Corrija estas frases" é uma expressão que deve dar lugar a esta, por exemplo: "Converta estas frases da língua popular para a língua culta".
Uma frase correta não é aquela que se contrapõe a uma frase "errada"; é, na verdade, uma frase elaborada conforme as normas gramaticais; em suma, conforme a norma culta.
Língua escrita e língua falada. Nível de linguagem:
A língua escrita, estática, mais elaborada e menos econômica, não dispõe dos recursos próprios da língua falada.
A acentuação (relevo de sílaba ou sílabas), a entoação (melodia da frase), as pausas (intervalos significativos no decorrer do discurso), além da possibilidade de gestos, olhares, piscadas, etc., fazem da língua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa, mais espontânea e natural, estando, por isso mesmo, mais sujeita a transformações e a evoluções.
Nenhuma, porém, se sobrepõe a outra em importância. Nas escolas principalmente, costuma se ensinar a língua falada com base na língua escrita, considerada superior. Decorrem daí as correções, as retificações, as emendas, a que os professores sempre estão atentos.
Ao professor cabe ensinar as duas modalidades, mostrando as características e as vantagens de uma e outra, sem deixar transparecer nenhum caráter de superioridade ou inferioridade, que em verdade inexiste.
Isso não implica dizer que se deve admitir tudo na língua falada. A nenhum povo interessa a multiplicação de línguas. A nenhuma nação convém o surgimento de dialetos, conseqüência natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra.
A língua escrita é, foi e sempre será mais bem-elaborada que a língua falada, porque é a modalidade que mantém a unidade lingüística de um povo, além de ser a que faz o pensamento atravessar o espaço e o tempo. Nenhuma reflexão, nenhuma análise mais detida será possível sem a língua escrita, cujas transformações, por isso mesmo, se processam lentamente e em número consideravelmente menor, quando cotejada com a modalidade falada.
Importante é fazer o educando perceber que o nível da linguagem, a norma lingüística, deve variar de acordo com a situação em que se desenvolve o discurso.
O ambiente sociocultural determina. O nível da linguagem a ser empregado. O vocabulário, a sintaxe, a pronúncia e até a entoação variam segundo esse nível. Um padre não fala com uma criança como se estivesse dizendo missa, assim como uma criança não fala como um adulto. Um engenheiro não usará um mesmo discurso, ou um mesmo nível de fala, para colegas e para pedreiros, assim como nenhum professor utiliza o mesmo nível de fala no recesso do lar e na sala de aula.
Existem, portanto, vários níveis de linguagem e, entre esses níveis, se destacam em importância o culto e o cotidiano, a que já fizemos referência.
A gíria:
Ao contrário do que muitos pensam, a gíria não constitui um flagelo da linguagem. Quem, um dia, já não usou bacana, dica, cara, chato, cuca, esculacho, estrilar?
O mal maior da gíria reside na sua adoção como forma permanente de comunicação, desencadeando um processo não só de esquecimento, como de desprezo do vocabulário oficial. Usada no momento certo, porém, a gíria é um elemento de linguagem que denota expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada à mensagem, ao meio e ao receptor. Note, porém, que estamos falando em gíria, e não em calão.
Ainda que criativa e expressiva, a gíria só é admitida na língua falada. A língua escrita não a tolera, a não ser na reprodução da fala de determinado meio ou época, com a visível intenção de documentar o fato, ou em casos especiais de comunicação entre amigos, familiares, namorados, etc., caracterizada pela linguagem informal.
Exercícios
Exercícios sobre Níveis de Linguagem.
1) Os amigos
F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus,
cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de
milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica
para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São
Paulo, 1° jun. 2002)
Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles
a) alteram o sentido da expressão.
b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.
c) dificultam a comunicação com o repórter.
d) desrespeitam a formação profissional do repórter.
2) I. A língua falada é mais solta,
livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto.
II. A língua escrita é mais
disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela
resultando um texto mais bem elaborado.
III. A linguagem culta, eleita pela
comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que todos
pretendem chegar.
IV. A linguagem popular é usada no
cotidiano, não obedece rigidamente às normas gramaticais.
Sobre as afirmações acima:
A)apenas I e II estão corretas.
B)apenas II e III estão corretas.
C)apenas II, III e IV estão corretas.
D)apenas III e IV estão corretas.
E)todas estão corretas.
Aí, galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você
pode imaginar um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto,
por que não?
– Aí, campeão. Uma palavrinha pra
galera.
– Minha saudação aos aficionados do
clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
– Como é?
– Aí, galera.
– Quais são as instruções do técnico?
– Nosso treinador vaticinou que, com
um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de
preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos
um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade,
valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
– Ahn?
– É pra dividir no meio e ir pra cima
pra pegá eles sem calça.
– Certo. Você quer dizer mais alguma
coisa?
– Posso dirigir uma mensagem de
caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa
à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
– Pode.
– Uma saudação para a minha genitora.
– Como é?
– Alô, mamãe!
– Estou vendo que você é um, um...
– Um jogador que confunde o
entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser
algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
– Estereoquê?
– Um chato?
– Isso.
(VERISSIMO, Luis Fernando. In: Correio Brasiliense, 12/maio/1998.)
3) O texto mostra uma situação em que
a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre
língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma
inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) “O carro bateu e capotô, mas num
deu pra vê direito.” (Um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro
que vai passando.)
b) “E aí, ô meu! Como vai essa
força?” (Um jovem que fala para um amigo.)
c) “Só um instante, por favor. Eu
gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em um reunião de trabalho.)
d) “Venho manifestar meu interesse em
candidatar-me ao cargo de secretária executiva desta conceituada empresa.”
(Alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.)
e) “Porque se a gente não resolve as
coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo,
muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário em um
congresso internacional.)
4) Em todas as alternativas há marcas de oralidade, isto é, expressões típicas
da linguagem falada, exceto:
A)Se você ficar olhando pra ela feito bobo, a
manga cai em cima de sua cabeça.
B)“Peraí, mãe. Acho que tô a ponto de desmaiar.”
C)As variações da língua de ordem geográfica são
chamadas de regionalismos.
D)“Dizque um chega, logo dão terra pra ele
cultivar... É lavoura de café...”
E)“Engraçadinho de uma figa! Como você se
chama?”
5) “É
bom quando a gente volta da escola, não tem nada de bom passando na TV normal,
aí a gente pega e liga a TV a cabo, que tem sempre alguma coisa boa pra
ver.” (Sérgio Cleto Jr.)
“Tem um monte de esportes que eu adoro,
principalmente futebol e tênis.” (Diego Derenzo)
Sobre as falas acima, pode-se afirmar que:
A)são exemplos do padrão culto da língua.
B)representam o uso da linguagem vulgar, pois
refletem a pouca cultura de quem emitiu as mensagens.
C)são construções típicas do português falado,
ou seja, da linguagem coloquial.
D)ferem claramente as normas gramaticais, não
desempenhando seu papel comunicativo.
E)representam um tipo de linguagem comum em
textos literários e poéticos.
6) “A
gíria desceu o morro e já ganhou rótulo de linguagem urbana. A gíria é hoje o
segundo idioma do brasileiro. Todas as classes sociais a utilizam.” (Karme Rodrigues)
Assinale a alternativa em que não se emprega o
fenômeno linguístico tratado no texto.
A)Aladarque Cândido dos Santos, enfermeiro,
apresentou-se como voluntário para a missão de paz. Não tinha nada a ver com o
pato e morreu em terra estrangeira envergando o uniforme brasileiro.
B)Uma vez um passageiro me viu na cabine, não se
conteve e disse: “Como você se parece com a Carolina Ferraz!”
C)Chega de nhenhenhém e blablablá, vamos
trabalhar.
D)Há muitos projetos econômicos visando às
classes menos favorecidas, mas no final quem dança é o pobre.
E)Cara, se, tipo assim, seu filho escrever como
fala, ele tá ferrado.
7) Assinale a alternativa em que não se verifica
o uso de linguagem coloquial:
A)“— Que há?
— Abra a porta pra mim
entrar.” (Mário de Andrade)
B)“Não quero mais o amor, / Nem mais quero
cantar a minha terra. / Me perco neste mundo.”(Augusto Frederico Schmidt)
C)"Quando oiei a terra ardendo / Quá
foguera de São João” (Luiz Gonzaga)
D)“— Qué apanhá sordado? / — O quê? / — Qué
apanhá? / Pernas e braços na calçada.”
(Oswald de Andrade)
E)“Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do
professor e do aluno / E do mulato sabido” (Oswald de Andrade)
8) Há exemplo de registro coloquial no seguinte
trecho:
A)O verdadeiro autor da peça foi o escritor de
discursos presidenciais H. Daryl.
B)Cem mil pessoas morreram quase
instantaneamente.
C)A Segunda Guerra acabou, começava a guerra
fria.
D)Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário de
Estado), o presidente queria mostrar aos soviéticos que não apenas tinha a
bomba, mas tinha peito para usá-la.
E)A bordo do navio Augusta, no retorno para os
EUA depois de participar da cúpula aliada em Postdam (Alemanha), Truman
autorizou o bombardeio.
9) Assinale a única alternativa em que não
ocorre o emprego de expressões coloquiais.
A)“Nós, enquanto isso, continuaríamos condenados
a dar duro oito horas por dia...”
B)“...após seis meses, todo aposentado sobe
pelas paredes e implora para voltar a trabalhar.”
C)“Os americanos, ano após ano, trabalham seis
horas a mais em relação ao ano anterior.”
D)A gente achava tudo um horror.
E)Me informaram que o pessoal conseguiu se
arranjar.
10) Gerente – Boa tarde. Em que eu posso
ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento
para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de
crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a
Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua
materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
Na representação escrita da conversa telefônica
entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da
gerente foi alterada de repente devido
A) à adequação de sua fala à conversa com um
amigo, caracterizada pela informalidade.
B) à iniciativa do cliente em se apresentar como
funcionário do banco.
C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia
(Minas Gerais).
D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer
seu nome completo.
E) ao seu interesse profissional em financiar o
veículo de Júlio.
ESQUEMA PARA QUALQUER
TIPO DE DISSERTAÇÃO
Título
1º parágrafo=
Introdução
Tema+argumento1+argumento2+argumento3.
2° parágrafo=
Desenvolvimento
Desenvolver argumento1.
3º parágrafo=
Desenvolvimento
Desenvolver argumento2.
4º parágrafo=
Desenvolvimento
Desenvolver argumento 3.
5º parágrafo=
Conclusão:
Expressão inicial=reafirmação do tema= observação final.
;
FRASES – MODELO PARA DISSERTAÇÕES
FRASES – MODELO PARA DISSERTAÇÕES
FRASES- MODELO PARA O PARÁGRAFO INTRODUTÓRIO:
É DE CONHECIMENTO GERAL QUE... Todos sabem que, em
nosso país, há tempos...
Cogita-se, com frequência,...
Muito se tem discutido acerca de.../Muito se debate, hoje em
dia,...
É de fundamental importância que .../É indiscutível que...
É inegável que.../Muito se discute a importância de...
Comenta-se com frequência, a respeito de ...
Não raro, toma-se conhecimento de que...
Apesar de muitos acreditarem que.../Pode-se acreditar que, em razão de...
Ao fazer uma análise de....buscam-se causas de...
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual...
Ao analisar..., é possível dizer que...
PARÁGRAFOS DE DESENVOLVIMENTO:
Ao se examinarem alguns aspectos de...verifica-se que...
Pode-se mencionar, por exemplo, .../Percebe-se que...
Em consequência disso, vê-se, a todo instante,.../Além
disso...
Outros, porém.../Há registros históricos de...
Alguns argumentaram que.../Antigamente,
quando...,percebia-se que...
Em consequência disso, nota-se que.../É incontestável que...
Dentre os inúmeros motivos que levaram a...
A observação crítica de fatos revela por que...
Fazendo um estudo de.../Outro fator existente,...
Outra preocupação constante.../Ainda convém lembrar.../Por
outro lado,...
Porém, Mas, Contudo, Todavia, No entanto, Entretanto...
PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO:
Em virtude dos fatos mencionados...somos levados a acreditar
que...
Por tudo isso...entendemos que...
Levando-se em consideração esses aspectos,...conclui-se
que...
Dado o exposto,...é imprescindível que todos se
conscientizem de que...
Em vista dos argumentos apresentados,...faz-se necessário...
Tendo em vista os aspectos observados,...é preciso que...
Levando-se em conta o que foi observado,...é necessário...
Em virtude do que foi mencionado ,...só nos resta esperar...
Dessa forma,...
Sendo assim,...
Em vista dos argumentos apresentados,...
Assim,...
Por tudo isso,...
PARA SABER MAIS
Os sites a seguir também são uma ótima fonte para pesquisa de provas e outras questões de vestibular (acessos em :28 set. 2012)
Pré- Modernismo
Pré- modernismo
(1902-1920)
Contexto histórico–social
Nas duas primeiras décadas do
século XX ocorreram várias transformações sociais, resultantes do acentuado
processo de urbanização, da vinda de grandes contingentes de imigrantes e do
deslocamento ou da marginalização dos antigos escravos.
Surgiram agitações sociais e os
primeiros grandes movimentos grevistas em São Paulo, em 1917. Nesse quadro de
graves desequilíbrios sociais, os escritores passaram a expor uma visão crítica
dos problemas brasileiros.
PRINCIPAIS AUTORES DO PRÉ-MODERNISMO
·
Euclides
da Cunha- em sua obra mais importante, Os sertões, expõe os problemas do
homem do sertão e a existência de vários Brasis ainda não descobertos.
·
Graça
Aranha – em Canaã, exprime sua visão pessimista do homem brasileiro,
abordando os problemas dos imigrantes europeus, especialmente dos alemães.
·
Lima
Barreto – sua obra trata de temas como: a cidade do Rio de Janeiro e seus
operários, o mulato, os moradores dos subúrbios e das favelas.
Escreveu
Recordações do escrivão Isaias Caminha, Triste fim de Policarpo Quaresma, Numa
e Ninfa e Clara dos Anjos. Este romance aborda o sonho de um patriota exaltado ao
mesmo tempo em que apresenta uma sátira impiedosa e bem-humorada do Brasil
oficial.
·
Monteiro
Lobato- preocupado com o progresso do Brasil, faz reflexões sobre os
problemas brasileiros, como a saúde, a instrução, a situação do caboclo, etc.
Escreveu, dentre muitas obras, Cidades Mortas, Urupês, O escândalo do petróleo.
Deixou-nos também uma extensa obra infantil, de natureza moralista, cujos enredos
se passam no Sítio do Pica-pau Amarelo.
Outros autores
de destaque desse período:
Raul de
Leoni Alcides
Maia
Oliveira
Viana Augusto
dos Anjos
Afonso
Arinos Farias
Brito
Coelho
Neto João
Simões Lopes Neto
Carlos de
Laet Afrânio
Peixoto e outros.
ATIVIDADES
1)1) Que
período abrange o Pré- Modernismo no Brasil?
2) 2) Que
tema geral os escritores do início do século XX passaram a abordar?
3) 3) Cite
os nomes mais significativos da literatura brasileira do início do nosso
século.
4) 4) Que
tema Euclides da Cunha aborda em seu livro Os Sertões?
5) 5) E
Graça Aranha, em sua obra Canaã?
6) 6) Que
assuntos nacionalistas abordaram Lima Barreto e Monteiro Lobato?
Vídeos Complementares
Assista a Vídeo e reflita sobre a Literatura Portuguesa .
Prestigiem o início da nossa Literatura .
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